
A Parvovirose é uma doença extremamente contagiosa que afecta cães não vacinados, essencialmente os mais jovens. É uma doença com elevada mortalidade e que existe em grande número em Portugal.
Existem duas formas da doença: a miocárdica e a entérica.A primeira é mais rara, afecta cachorros com 3 a 8 semanas,causando morte súbita. Normalmente é diagnosticada post-mortem. A forma entérica tem esta denominação pela grave enterite que causa.As fezes são a fonte primária de infecção, podendo o animal eliminar o vírus por 14 dias. Normalmente os primeiros sintomas surgem 2 a 4 dias após a exposição ao vírus.Começam por ficar tristes, recusam a comida, depois iniciam vómitos profusos seguidos de diarreia líquida hemorrágica.Os animais desidratam muito rapidamente,sofrendo desequilíbrios electrolíticos graves. O animal pode morrer em 24 a 48 horas. Pode afectar outros orgãos como a medula, levando a linfopenia(baixo número de células de defesa) e consequentemente condiciona um crescimento bacteriano, febres altas e morte por choque séptico. Pode também causar alterações cardíacas que se manifestam mais tarde, em animais recuperados.
É muito difícil eliminar o vírus do ambiente, podendo manter-se até um ano activo.A melhor forma de o eliminar é usar lixívia pura ou formalina a 1%.
A melhor arma é a prevenção!
A única maneira para se controlar a parvovirose canina é por meio de um programa de imunização eficiente. As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus para o ambiente. Sempre que seja provável que o parvovirus canino continue a circular na população indefinidamente, a imunização contra a parvovirose deve ser incluída no programa rotineiro de vacinação.
Antes de comentarmos o esquema de vacinação, devemos ressaltar o papel dos anticorpos maternos na protecção (colostro) dos filhotes, que variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o título de anticorpos da cadela, mais altos serão os títulos encontrados nos filhotes e, portanto, mais duradoura será a imunidade passiva. No entanto, como o nível da cadela pode ser variável, a duração da imunidade passiva também será variável. Têm se encontrado filhotes que com 6 semanas de idade já não apresentam títulos detectáveis, e filhotes que mantiveram títulos até a 18ª semana de idade. Se o animal for vacinado e ainda apresentar títulos de anticorpos, esses vão inutilizar a vacina. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização em filhotes, deve-se dar a primeira dose entre 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual.
Existem duas formas da doença: a miocárdica e a entérica.A primeira é mais rara, afecta cachorros com 3 a 8 semanas,causando morte súbita. Normalmente é diagnosticada post-mortem. A forma entérica tem esta denominação pela grave enterite que causa.As fezes são a fonte primária de infecção, podendo o animal eliminar o vírus por 14 dias. Normalmente os primeiros sintomas surgem 2 a 4 dias após a exposição ao vírus.Começam por ficar tristes, recusam a comida, depois iniciam vómitos profusos seguidos de diarreia líquida hemorrágica.Os animais desidratam muito rapidamente,sofrendo desequilíbrios electrolíticos graves. O animal pode morrer em 24 a 48 horas. Pode afectar outros orgãos como a medula, levando a linfopenia(baixo número de células de defesa) e consequentemente condiciona um crescimento bacteriano, febres altas e morte por choque séptico. Pode também causar alterações cardíacas que se manifestam mais tarde, em animais recuperados.
É muito difícil eliminar o vírus do ambiente, podendo manter-se até um ano activo.A melhor forma de o eliminar é usar lixívia pura ou formalina a 1%.
A melhor arma é a prevenção!
A única maneira para se controlar a parvovirose canina é por meio de um programa de imunização eficiente. As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus para o ambiente. Sempre que seja provável que o parvovirus canino continue a circular na população indefinidamente, a imunização contra a parvovirose deve ser incluída no programa rotineiro de vacinação.
Antes de comentarmos o esquema de vacinação, devemos ressaltar o papel dos anticorpos maternos na protecção (colostro) dos filhotes, que variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o título de anticorpos da cadela, mais altos serão os títulos encontrados nos filhotes e, portanto, mais duradoura será a imunidade passiva. No entanto, como o nível da cadela pode ser variável, a duração da imunidade passiva também será variável. Têm se encontrado filhotes que com 6 semanas de idade já não apresentam títulos detectáveis, e filhotes que mantiveram títulos até a 18ª semana de idade. Se o animal for vacinado e ainda apresentar títulos de anticorpos, esses vão inutilizar a vacina. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização em filhotes, deve-se dar a primeira dose entre 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual.